"A humana, que estava de joelhos a olhar para mim, levantou-se. Um cão. Será ele?
[Medo]
Saio um pouco à volta do esconderijo e assusto-me com o que vejo. A humana esconde no rosto emoções um pouco dificeis de descortinar, como se um misto de medo e fascínio e eu não consigo controlar esta sensação de perigo à minha volta. Não consigo articular som, não me consigo mexer, e apenas me dou conta de que estou a brilhar até à exaustão. O cão ladra alguma coisa, com um ar feroz, meu deus, não pode ser o Puck! Assim que ele ladra, a humana toma uma dimensão que eu nunca vi num humano, parece uma bruxa, e o cabelo, meu deus, o cabelo fica do dobro do tamanho! Como é que é possível?! E o meu brilho, quanto mais brilho mais força perco e já me sinto desvanecer!
Eu tenho de ser forte, eu tenho, eu tenho!
[Escondendo-se nas raízes das árvores.]
Eu tenho de sair daqui! Eu tenho de parar de brilhar! Eu tenho de me acalmar!
Oh meu Deus. Respirar fundo, respirar fundo, respirar fundo!
[Desmaia.]
Ai!... não desmaies, isso é perigoso!
ResponderEliminarTadinha... Tão frágil...
ResponderEliminar:s
é um excerto de um livro,ou palavras suas? gostei muito.
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