terça-feira, 14 de julho de 2009

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Aproximei-me a correr, mesmo a tempo de ver um clarão a dançar em frente à Jane (a fada!!!!) e um cão minorca a rosnar tanto que lhe pôs os cabelos em pé. Dá-me uma imensa vontade de rir (é tão, mas tão raro alguém conseguir assustar a Jane), mas depois fico com a impressão que tenho de a ajudar. O cão, apesar de tísico, deve parecer gigantesco aos olhos dela, dado que tem pânico de ser mordida. Assim, pego num pau e, tentando controlar o riso, lá vou eu.

Quando estou a chegar, aproxima-se um velhote e acalma o cão. Depois convida-nos a sair da floresta, dizendo que o que vimos foi um pirilampo gigante. Mas ele acha que eu acredito? Sei bem o que vi! Contudo, não acho que valha a pena discutir com ele. Está mesmo a tentar convencer-nos e a Jane está completamente atordoada.

O cão anda aqui a rondar, com cara de poucos amigos, e não me apetece que a morda. Por isso digo ao velhote que não precisamos de ajuda e que vamos embora. Não sei como é que ainda não se escangalhou todo, quase se conseguem ouvir os ossos a dançar dentro dele. Mas sinto, não sei porquê, que nunca nos faria mal. Contudo, sei que não nos deixará passear pela floresta.

Por isso, pego na mão da Jane e vamos embora. Ao voltar as costas vejo, pelo canto do olho, um clarão atrás do cachorro. Pirilampos... Sim, sim...

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